Desde 2019, ano da 1ª Edição do Ranking Siconfi, o Tesouro Nacional tem ampliado o escopo das verificações. Percebe-se, a cada ano, que a revisão e a implementação de novas verificações são imprescindíveis na busca da qualidade do registro fiscal, contábil e orçamentário.
Em 2023, na 5º Edição do Ranking Siconfi, a quantidade de verificações chegou a 161, ultrapassando o dobro da quantidade de verificações da primeira edição. Em relação a 2022, destaca-se que apesar da revisão ou retirada de algumas, foram acrescentadas 35 novas verificações distribuídas entre as todas as dimensões (D1, D2, D3 e D4) e aplicadas aos dados dos estados e dos municípios.
As verificações podem ser aplicadas de forma exclusiva a cada esfera federativa, ou seja, apenas aos estados ou apenas aos municípios, ou aplicadas a todos, conforme pode ser visto no gráfico abaixo.
O desempenho geral dos entes no Ranking Siconfi ao longo do tempo aconteceu conforme abaixo. Há um avanço do percentual de 2023 quando comparado ao de 2022, desempenho positivo, considerando, ainda, que a quantidade de verificações aumentou muito em 2023. Ou seja, mesmo com as verificações dos dados de 2023 sendo mais exigentes, os entes alcançaram um bom desempenho.
Ao se avaliar o desempenho geral por dimensão e por verificação em 2023, o que se identificou foi que houve muita evolução nas verificações que já existiam em 2022. É natural que as novas verificações tenham desempenho geral inferior. Isso acontece porque são, em regra, mais exigentes e se baseiam na análise da Matriz de Saldos Contábeis, uma informação muito mais recente para os entes.